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Melhore o impacto das estatísticas de acidentes contando histórias

Cultura de segurança, Novas visões de segurança, Percepção de risco

Melhore o impacto das estatísticas de acidentes contando histórias. Isso é totalmente possível e relativamente simples de fazer. Veja nesse artigo.

Normalmente os líderes nas empresas estão acostumados com más notícias, e assim, acabam dando a impressão de que não se importam quando escutam números que contém indicadores negativos.

Não importa quão significativos seja os números de acidentes de trabalho, pois esses números não conseguem transmitir o sofrimento dos acidentados, e sendo assim, podem nos deixar indiferentes.

Qualquer número de estatística é abstrato e frio, não ativando os sentimentos das pessoas, não ativando o que Daniel Kahneman chama de sistema 1.Melhore o impacto das estatísticas de acidentes contando histórias

Outro problema com indicadores numéricos é que eles não dizem o que fazer, são apenas um número frio, já que não contém o contexto em que o acidente aconteceu.

O Diário de Anne Frank, escrito enquanto a jovem estava escondida por dois anos dos nazistas em Amsterdã, vendeu mais de 30 milhões de cópias, e foi traduzido para 65 idiomas. Tal história se tornou um ícone do ódio e do sofrimento que Anne e seus semelhantes sofreram. Nas estatísticas Anne era apenas mais uma, mais uma entre 6 milhões de judeus mortos, mas através do Diário de Anne foi possível experimentar um pouco do seu sofrimento. E assim, como humanos em coletivo, adotar estratégias para que um evento assim ocorra novamente.

Em vez de oferecer um relatório ou slides com estatísticas numéricas de acidentes e adoecimentos, humanize esses números contando histórias!

Algumas vantagens de utilizar histórias em vez de apenas números:

– Histórias apelam para o moral e para o pensamento rápido das pessoas: é comum que as pessoas digam algo como eu “não fazia ideia” ou “isso é muito bom”, “isso é muito ruim”, “temos que fazer algo sobre isso”. Um grupo de líderes que recebe uma história de acidente normalmente tenderá fazer algo a respeito.

– As estatísticas podem ser mencionadas, mas as histórias são contadas e recontadas: o fato de contar e recontar uma história pode mudá-la para melhor e para pior. Nossa memória é muito boa para guardar, e para evoluir narrativas e enredos. Isso pode ajudar a manter vivo uma discussão sobre um tema relevante de segurança de uma organização específica, de uma forma que não seria possível com um número.

 

– Histórias valorizam as pessoas: pense na mensagem que você envia enquanto está discutindo um caso de acidente específico que afetou pessoas reais. O que você está dizendo ao resto da organização é que você valoriza as pessoas, que se preocupa com as pessoas que a empresa emprega. Nesse ponto você não está preocupado com o número, em como ele te faz parecer bom ou ruim, você está preocupado com as pessoas, e cada líder ou pessoa que a reconta, está fazendo o mesmo!

É lógico que as vantagens das histórias também contêm armadilhas. O nosso sistema 1 normalmente se prende ao óbvio, ao sensacional, e isso pode favorecer ações simples e imediatas, que podem perder as complexidades por trás de um acidente ou incidente. Isso pode desencadear julgamentos rápidos, pode fazer com que julguemos um acidente ou um ato antes de o entender.

É importante que a cada repetição da história controlamos os vieses do resultado de retrospectiva. Porque em retrospectiva tudo fica muito óbvio tudo fica muito fácil.

Ao olhar em retrospectiva precisamos resistir à tentação culpar o acidentado pelo seu próprio acidente. Não limitar a narrativa do evento aos seus fatos negativos, passa também por observar a riqueza de detalhes, e certa dose de complexidade que o ambiente de trabalho oferece.

COMO APLICAR ESSA ESTRATÉGIA?

Melhore o impacto das estatísticas de acidentes contando histórias

Não estamos sugerindo aqui que você abandone as estatísticas numéricas, mas que em conjunto com elas, escolha algumas histórias marcantes sobre os acidentes para contar, você pode até priorizar as histórias. Fizemos isso num relatório de cultura de segurança, e o resultado foi sensacional!

No nosso caso, a história acabou marcando muito mais do que os números da estatística, e isso levou a empresa a investir tempo e dinheiro na direção de uma cultura mais madura, e assim, possivelmente evitar acidentes parecidos.

Melhore o impacto das estatísticas de acidentes contando histórias, você tem tudo o que precisa para começar.

Outra opção também interessante é investigar o sucesso e não apenas os erros, mas isso é história para outro artigo!

Programa de Comportamento Seguro.

Palestra Percepção de Riscos – Para SIPAT.

Violações obrigatórias em segurança do trabalho

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