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Meu líder é ruim e não quer mudar: o que fazer?

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Você se esforça, encontra o problema, mas mesmo assim o líder é ruim, não quer mudar, o que fazer?

Vemos isso toda hora na segurança do trabalho, não é? Líderes que querem o EPI mais barato possível e se descuidando do conforto, líderes que não utilizam os EPIs em áreas de risco, líderes que julgam imunes aos riscos da operação, não submissos as regras que servem para todos…

A primeira coisa a lembrar, é que mesmo sendo chefe/líder ou não, não temos o poder de mudar outra pessoa. Podemos influenciar, mas mudar é decisão dela!

Não podemos forçar as pessoas a mudar a forma como pensam e agem, mesmo quando temos responsabilidade formal sobre elas, muito menos quando não temos.

O TRÊS Cs DA MUDANÇA

Meu líder é ruim e não quer mudar o que fazer

No livro “A Organização Sem Medo”, a autora Amy C. Edmondson recomenda que em casos onde haja resistência a mudança utilizemos a regra de três Cs, “curiosidade, compaixão e comprometimento“.

UTILIZANDO O C DE CURIOSIDADE

Comece com curiosidade, que nos leva a fazer perguntas.

Quando fazemos perguntas genuínas, as pessoas sentem que são importantes (seja chefe, colega ou subordinado), especialmente quando ouvimos e respondemos com atenção às suas respostas.

Perguntas abertas podem fazer com que o líder explore outro ponto de vista sob o problema. Um ponto de vista que ele sequer tinha percebido.

Nos grupos focais de empregados ou líder que conduzimos em nossos diagnósticos de cultura de segurança, sempre buscamos aprofundar nos efeitos do problema, e no final, quando estudamos a solução terminamos a frase com, “tal solução parece fazer sentido para você?”.

É incrível o resultado de perguntas, elas abrem horizontes, colocam um brilho especial nos olhos das pessoas.

Quando perguntamos algo à outra pessoa, a troca pode ser válida para nós também, isso porque podemos aprender algo que nos pode ser útil.

UTILIZANDO O C DA COMPAIXÃO

Meu líder é ruim e não quer mudar: o que fazer?

Nesse caso, compaixão é a autodisciplina para imaginar e lembrar que todo mundo enfrenta obstáculos, até os líderes da organização. Todas as pessoas estão enfrentando algo, pequeno ou grande, que os frustra ou nos mantém acordados à noite.

Quanto mais você entende o que os outros estão enfrentando, mais poderá ajudar (na medida das suas possibilidades), e mais poderá espontaneamente fazer coisas que ajudam a construir e manter relacionamentos de trabalho que sejam resilientes e fortes, ultrapassando as barreiras, conforme necessário para realizar o trabalho, ou mesmo o trabalho seguro.

UTILIZANDO O C DO COMPROMETIMENTO

Por fim, o comprometimento é importante porque, se você demonstrar sua dedicação em alcançar os objetivos da organização, isso pode ser contagioso.

Quando as pessoas, especialmente os gerentes, acreditam que você realmente se preocupa com o trabalho, eles certamente lhe olharão de forma diferente.

Normalmente não é preciso ter medo de opinar, de buscar melhoria, de buscar mudança organizacional. O comprometimento, colocar a pele no jogo “skin in the game”, tende a ser visto com bons olhos nas organizações, e pode influenciar no caminho da melhoria.

Outra coisa que você pode fazer é calcular o benefício do investimento em segurança do trabalho. Todos queremos o que é bom para a gente, do que é ruim queremos distância. Mostre centavo por centavo que a segurança do trabalho dá retorno, e o resuldato me conte depois 😉 .

E OS EXEMPLOS DOS LÍDERES?

Quando um problema organizacional seja de segurança ou não relacionado, é comum que escutamos “mas as pessoas acima de mim não fazem isso, então estou de mão atadas.” Com grande empatia, nossa resposta deve ser primeiro deixar as pessoas saberem o quanto esse sentimento é geral, e reconhecer o quão frustrante ele é. Em seguida, podemos continuar apontando que as pessoas têm uma tendência natural de olhar para cima, olhar na direção dos gerentes acima de nós na hierarquia. Temos também que nos treinar a olhar para baixo e para o outro lado.

Cada um de nós pode moldar, pode influenciar o clima em que trabalhamos de pequenas maneiras. Criar um caminho na direção da excelência, franqueza e aprendizado em seu grupo vale a pena, não importa o que aqueles que estão acima de você estejam fazendo. Mudar pode ser contagioso!

É de ficar surpreso o quanto as pessoas articulam essa preocupação com os que estão no topo de grandes empresas. Eles podem estar entre os 200 principais gerentes em uma empresa global, mas sua tendência natural ainda é olhar para cima e lamentar sua impotência. Lamentar é mais fácil do que agir, mas não melhora nada!

Pode ser importante também, gentilmente relembrar que há muito mais pessoas olhando para cima e apontando para os líderes, do que apontando para os problemas que os líderes estão lidando, ou mesmo do que ajudando-os a lidar com os problemas…

Espero que esse artigo te ajude a lidar com a situação do líder que é ruim e não quer mudar.

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