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Porque os treinamentos de segurança podem ser ineficientes

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Porque os treinamentos de segurança podem ser ineficientes? Você treina, treina, treina e nada muda? Mas porque isso acontece?

A ineficiência dos treinamentos pode ocorrer por vários motivos. Nesse artigo listamos alguns deles. Separamos esses motivos em duas partes, à parte onde focamos no instrutor e a parte onde focamos nas condições de trabalho.

São reflexões amargas, mas que devem ser feitas com frequência para todas as empresas que querem alto desempenho em segurança.

A INEFICIÊNCIA DO TREINAMENTO POR CAUSAS LIGADAS AO INSTRUTOR

Porque os treinamentos de segurança podem ser ineficientes

Evidentemente o instrutor exerce papel de importância na relação de ensino. Cabe a ele ser o provocador da mudança. Ele tende a dar o “start” na mudança! Mudança essa que será mantida ou não conforme reforço ou não no ambiente de trabalho, conforme as condições de trabalho.

O instrutor deve estar ciente dos itens de sua responsabilidade e que influenciam na mudança de comportamento desejada a partir do treinamento, e tentar influenciar nos que não estão sob sua responsabilidade. Entre os itens que o instrutor precisa se atentar, estão:

– Uso de técnicas de ensino inapropriadas: por exemplo, leituras nos slides em vez de estudos de casos ou exemplos práticos.

– Conteúdo irrelevante: muito comum isso acontecer quando o ministrante não entende a realidade do contratante ou não entende a necessidade do público.

Muitos instrutores se preocupam apenas com o ganho imediato, mas se esquecem de que estão palestrando ou treinando com objetivo de provocar algum tipo de mudança.

– Tempo de treino insuficiente: não há como fazer “o milagre do tempo” como alguns profissionais de SST criminosamente tentam, encurtando o tempo de treinamento de CIPA, e também colocando treinamentos de integração de 1 hora. Claro que uma hora é melhor do que nada, mas está longe de ser suficiente.

A nova NR 1 deixa a empresa livre para juntamente com o treinador, definir o tempo do treinamento de integração. Mas o tempo deve ser definido não apenas pensando na produção, mas também na necessidade de conhecimento que o treinado precisa adquirir para o desempenho da atividade com segurança.

– Treinadores inexperientes ou despreparados: é interessante notar o tipo de experiência que um treinador precisa. Ele precisa de conhecimento técnico sobre o assunto que deseja ministrar e também conhecimento a respeito de técnicas de oratória.

– Falta de acompanhamento e feedback sobre o processo de aprendizado: o erro aqui é assumir que apenas o treinamento seria suficiente para suprir o conhecimento necessário. Desenvolver conhecimento é algo bem mais complexo do que apenas colocar alguém sentado numa cadeira e passar slides.

– Falta de treinamento prático: a maioria dos treinamentos de CIPA ficam só em slides, como ensinar a CIPA a fazer uma análise de acidente sem praticar? Como ensinar a fazer análise de risco sem praticar?

A parte prática em treinamentos, mesmo que seja de uso guarda e conservação de EPIs é essencial. Ensinar a colocar o EPI pode fazer toda a diferença entre ser corretamente utilizado ou não.

– Treinar adulto como se fosse criança: a maioria dos erros acima seria evitada se o instrutor se aprofundasse em conhecer e aplicar os princípios da andragogia.

O adulto aprende diferente de criança! Ele quer participar ativamente do processo de aprendizagem (e não apenas ser mandado pelo professor o tempo todo). Quer aprender algo que faça diferença na vida dele (numa promoção ou em entregar um trabalho de maior valor agregado). Quer autonomia no aprendizado e gosta de falar durante o processo de aprendizagem, não apenas de ouvir.

Porque os treinamentos de segurança podem ser ineficientes

A INEFICIÊNCIA DO TREINAMENTO POR CAUSAS LIGADAS AO LOCAL DE TRABALHO

Porque os treinamentos de segurança podem ser ineficientes? Mesmo quando o programa de treinamento foi corretamente planejado e implementado conforme a necessidade do ambiente de trabalho, o que vai garantir a sua eficácia é o que acontece no dia a dia da operação.

O que é importante além da expertise e técnicas do orador. Pode ser, por exemplo:

– Que líderes formais e informais encorajem ao comportamento seguro: que os comportamentos seguros sejam encorajados e reforçados em todas as etapas do processo produtivo ou prestação de serviços.

– Que as expectativas de segurança sejam claras para as equipes de trabalho: a dura verdade é que a maioria dos trabalhadores não conhecem as metas de segurança da empresa e não sabem sequer qual é o comportamento seguro que a empresa espera deles.

Das expectativas não ditas ou não claras vem a incompreensão e o descontentamento das partes (empregador e empregado)

– Que as instalações e condições de trabalho facilitem o surgimento e fortalecimento de práticas seguras: o ideal é que fazer o certo seja fácil e o errado difícil. Podemos fazer isso facilitando o acesso aos materiais e equipamentos adequados ao trabalho seguro. E também dificultando e não apoiando as gambiarras e todo o tipo de comportamento de risco.

Estabelecer e fortalecer os conceitos de Cuidado Ativo também ajuda muito em

 tudo isso.

Lembre-se do conceito de Racionalidade Local (Local Rationality). Em qualquer análise de comportamento inseguro (ato inseguro) precisamos nos colocar no lugar do trabalhador, ver o mundo pelos olhos dele.

A pergunta poderosa para entender o comportamento é a seguinte, porque o trabalhador julgou ser aceitável correr o risco?

De algum modo das condições de trabalho (pressão, estilo de liderança, ambiente, estruturas físicas, maquinários) sugeriram que correr o risco é aceitável?

Também devemos nos perguntar se, implicitamente correr o risco é algo que a organização dá a entender que seria o correto ou o desejável?

São reflexões duras, mas muito honestas e que precisam ser feitas em qualquer empresa que deseja o alto desempenho de segurança de suas equipes.

Enfim, porque os treinamentos de segurança podem ser ineficientes? Acredito que ficou claro que treinar é importante. As estratégias e perícia do orador são importantes, mas treinar é apenas o primeiro passo de uma estratégia mais ampla, e muito mais ousada.

Bora dar o primeiro passo? E se precisar de ajuda basta entrar em contato.

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